Você Nasceu para Prosperar

27/01/2011 09:32

” Subiu, pois, Abrão do Egito para o Negebe, levando sua mulher e tudo o que tinha, e Ló o acompanhava. Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro. Nas suas jornadas subiu do Negebe para Betel, até o lugar onde outrora estivera a sua tenda, entre Betel e Ai, até o lugar do altar, que dantes ali fizera; e ali invocou Abrão o nome do Senhor. E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.” (Gênesis 13:1-5)

A prosperidade depende de quem você está associado. Para ser próspero, deve-se aliar a alguém que seja próspero. Você está associado não só a Abraão (Gálatas 3:14), como principalmente ao Deus de Abraão. Em tudo Abraão era próspero.

 Ló estava aliançado a Abraão. E o que aconteceu com Ló? Ficou próspero. Por estar associado a Deus, Abraão convidou Ló para estar com ele e, por isso, lhe deu autoridade, legitimação, para que Ló entrasse na prosperidade. Ló só prosperou porque Abraão o convidou à jornada juntos. Porém, vamos observar alguns comportamentos de Ló e de Abraão:

1. Ló andou por interesse

 

Abraão queria fazer de Ló um homem de fé. Ló andava com Abraão apenas por seus interesses pessoais. O que nós estamos vendo é que muitas pessoas se associam a outras não para receber a essência do espiritual, mas, apenas do material.

Ló tinha o interesse de ver Abraão prosperando para que pudesse usufruir daquilo que Abraão tinha. Abraão tinha aliança irrevogável com Ló, mas este não tinha aliança com Abraão, a não ser uma aliança de interesses.

As alianças de interesse não prosperam. Muitos vêm à igreja porque querem a bênção de Deus. Outros vêm porque querem o Deus da bênção. Todos os que querem somente a bênção de Deus viverão na parcialidade. Mas, todos os que querem o Deus da bênção viverão na totalidade, terão tudo que Deus tem para suas vidas.

2. Ló trazia contendas

 

Os pastores de Ló contendiam com os de Abraão para lhes tirar o rebanho, para roubar pastagens, para lhes tirar os privilégios. Abraão se apartou de Ló e este escolheu a melhor parte, mas, em poucos dias estava paupérrimo, morando numa imoralidade chamada Sodoma, porque deixou de andar com a integridade, a fidelidade, com um homem de aliança e, por causa disso, entrou numa maldição de ruína.

Quando começamos a contender, Satanás forja uma estrutura para que entremos em maldição de ruína, pobreza e miséria, porque o espírito de contenda atrai a maldição. Não entre em contendas, e, sim, no sobrenatural do Senhor, fazendo alianças e andando com homens e mulheres que sejam comprometidos com o Deus de Abraão, que é o Deus de alianças.

Quando Ló se apartou de Abraão, foi caminhando pelas campinas até chegar em Sodoma. Todos que entram no deserto sem Deus vão parar numa sodomia, que não é só imoralidade; é lugar de opressão, de regência maligna, um deserto sem fim, pobre, onde a chuva que cai é saraiva e fogo.

O que vemos nesse processo é que Ló, por romper a aliança com Abraão, entrou no lugar de onde veio a ruína, onde as campinas secaram, e caiu a chuva de fogo e saraiva. Perdeu, ainda, parte de sua família e destruiu toda a sua casa, porque deixou de andar com um homem íntegro.

Quando se deixa de andar com pessoas de ética, que têm uma vida fiel com Deus, irrepreensível entra-se na maldição, a sodomia começa a fazer parte do histórico e até a família é petrificada no meio do caminho.

3. Abraão buscou a presença de Deus

 

Abraão, ao sair do Egito, estava muito rico. Ele passou em Betel, onde tinha feito uma aliança com Deus, passou em Ai, onde tinha levantado um altar ao Senhor e, voltando lá, restaurou o altar. Ló também era rico, mas a Bíblia não diz que Ló restaurou o altar.

Ló não tinha temor a Deus, nem sensibilidade espiritual. Ele estava com Abraão por interesses pessoais. Pouco interessava a doutrina de Abraão, as dores de Abraão. Pouco interessava Agar e Ismael na história, se Deus cumprisse ou não a promessa de Isaque a Abraão e a Sara. O que interessava era que Ló tivesse as benesses. Abraão restaurou o altar do Senhor, buscou a face de Deus, coisa que Ló não fez.

Abraão foi um homem muito rico. Para termos prosperidade, precisamos ter sensibilidade do sobrenatural, das bênçãos de Deus. Se você não tiver a sensibilidade dessas bênçãos, vai entrar em ruína.

Se você tem a promessa, independente do lugar que esteja, você a alcançará, porque dentro de você está a promessa de Canaã que consiste em sermos prósperos em tudo. Por causa disso, o Senhor vai lhe respaldar, e do lugar de onde menos se tira prosperidade, o Senhor lhe fará próspero em todos os seus caminhos.

Deus vai fazer você prosperar no lugar onde você está. Quando a bênção chegar você não terá dúvidas de que foi o Senhor Todo Poderoso, dono da prata e do ouro, que fez você próspero em todos os seus caminhos.

Deus começou a trazer um novo mover de finanças para esta Igreja. Isso significa que Deus desatou uma unção de finanças na vida dos discípulos. Você, na avaliação de Deus, está aprovado. Creia, tome posse desta palavra. Se você é dizimista, tem o dom da fé. Se não é dizimista, está negando a fé.

Quer ficar próspero? Seja ofertante com liberalidade. Oferte sempre o melhor que você puder, para desatar a unção da fé e da prosperidade. E em tudo verá o Deus de Abraão te abençoando e fazendo prosperar.

Mesmo estando num lugar onde não é provável que se prospere, o Senhor lhe dará o sustento com dignidade e você estará andando por fidelidade e não por interesse, porque você tem o Deus da bênção vivendo dentro de você.

Caminhe sem contendas e tenha um coração para apascentar o rebanho de Deus. Levante e restaure o altar do Senhor, para que a cada dia você esteja sarado, com o coração restaurado, restituído nas alianças que você tem com Deus. Encerre hoje todo o argumento de em sua vida que lhe impede de alcançar o que Deus tem preparado para você e entre na terra de Canaã.

A graça de dar por qualidade de princípio

 

Em Israel toda a comunidade era chamada em família para entregar ao Senhor os dízimos, as ofertas e as primícias. Não era um ato involuntário, ou irresponsável, ou “se bem quisessem”. Todos tinham sua participação.

Deus estabeleceu uma festa chamada de Festa das Primícias, uma festa de dedicação que está atrelada a Festa de Shavuot (Pentecostes). O Senhor falou a Israel que quando chegassem em Canaã deveriam entregar a Ele as primícias (Êxodo 23:19). Nessa festa todos entregavam seu primeiro salário ou os primeiros frutos, a primeira colheita do ano, integralmente.

Os princípios hoje

 

Deus quer que você também, como os israelitas, compreenda os princípios de dar. Que dificuldade terá uma comunidade onde todos entregam as primícias, todos devolvem o dízimo ao Senhor, e todos ofertam de generosidade no coração? Nenhuma.

Suponhamos que você entregue as primícias em um mês e no seguinte entregue o seu dízimo. Isto é possível? É. Sabe porquê? Por que quem entrega suas primícias ao Senhor sela toda a sua herança para o resto da vida, no mundo espiritual. No mês seguinte não haverá necessidade de coisa alguma.

Só entrega o dízimo quem é homem de fé e crê que Deus dá a provisão. E, se crê que Deus supre as necessidades, entrega as primícias, o dízimo, a oferta e nunca vai ter falta de nada, porque ninguém nunca vai superar a Deus na graça de dar. Ele é o Senhor que libera a Sua graça abundantemente com generosidade sobre a nossa vida. Precisamos nos exercitar na graça de dar.

O que se vê, em relação a primícias, dízimos e ofertas, são ordens divinas para manter a Casa do Tesouro em dias e suprida, com tudo funcionando perfeitamente, desde o som em todos os ambientes para não se perder as pregações, até aos banheiros limpos e perfumados e estacionamento organizado, com uma recepção de excelência. Pois o Senhor disse que quando um povo entrega os dízimos e as ofertas a Ele, a Casa do Tesouro será suprida nas suas necessidades (Malaquias 3:10).

Dizer que Igreja não precisa de dinheiro é mentira. Hoje tudo o que está relacionado a humano precisa de dinheiro. Sua casa precisa de dinheiro. A fé pode botar comida na mesa, mas, para isso, a fé vai gerar recursos financeiros. A fé é o recurso do Reino de Deus para que não passemos necessidade em coisa alguma e todas as nossas necessidades sejam supridas em Cristo (Filipenses 4:19).

Jesus, as primícias

 

A Festa das Primícias está relacionada ao Messias: Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. (I Coríntios 15:20).

Depois que Jesus ressuscitou, passou 40 dias na terra até Sua ascensão, e deu uma ordem aos discípulos para que ficassem em Jerusalém até serem revestidos do poder do Espírito Santo, o que aconteceu exatamente 50 dias após a ressurreição, no Pentecostes, quando os israelitas levavam suas primícias ao templo em Jerusalém. Naquele dia houve a primeira grande colheita da Igreja (Atos 2), com cerca de três mil conversões.

Jesus passou o tempo das primícias como o melhor de Deus aqui na terra depois da ressurreição. Isso significa que durante 50 dias, que eram os dias que se completavam a dádiva das bênçãos para o Senhor, Jesus cuidou para que os discípulos não fossem atados. Assim como Ele era as primícias, a totalidade seria abençoada (Romanos 11:16).

Como entregar o dízimo, a oferta e as primícias?

 

O dízimo

É uma decisão de Deus para conosco. No dízimo entregamos a Ele os dez por cento de tudo o que ganhamos. Deus diz que temos que devolver a Ele os dez por cento, que não são nossos, são dEle. Quem pode dizimar? Todos aqueles que nasceram de novo. O dízimo é uma ordem Divina.

A oferta

É uma decisão nossa para com Deus. Na oferta nós damos o quanto queremos, ou não damos. É a oportunidade que Deus nos dá para termos a bênção de sermos desatados no mundo espiritual. Na oferta cada um diz quanto vai entregar ao Senhor.

Deus não precisa da nossa oferta. Você tem oferta para dar porque Deus já lhe deu o suficiente para ofertar a Ele. Ele é o dono da nossa vida, o Senhor do nosso sustento, é Ele que nos dá a provisão para que desta provisão possamos devolver a Ele. A oferta é uma decisão do meu coração.

Deus também falou que entregassem uma oferta movida. Que tipo de oferta é essa? É uma oferta de ação: eu vou agir para cumprir o propósito, eu vou entregar ao Senhor com toda seriedade do meu coração para que eu seja honrado.

As Primícias

Você pode trabalhar o ano todo e juntar dinheiro para que exatamente aquela quantia seja entregue na Festa das Primícias, correspondendo ao seu salário do mês. Entregar as primícias é um ato de fé e de coragem.

Para quem ganha duzentos reais talvez seja até fácil. Mas, quem ganha mil reais talvez já comece a dizer: “será que isso é de Deus?”. Quem ganha cinco mil clama até o sangue de Jesus. Quem ganha 20 mil fala até em línguas e diz “Senhor, repreende esse negócio!”.

Em Romanos 11:16 está escrito que assim como são as primícias, são toda a sua totalidade. Se você entregar as primícias tudo o que você fizer será bem sucedido. Pode parecer engraçado, mas isso acontece porque entendemos a graça de dar por quantidade e não por qualidade de princípio. Seja um homem ou uma mulher de primícias e entregue também o dízimo.

O Senhor nos honrará e seremos supridos em todas as nossas necessidades. Ninguém terá necessidade em sua casa, porque a bênção que vem sobre nós sem acrescentar dor vai entrar na casa de cada um. Chegou o tempo da entrega das primícias.

Deus quer que guardemos o princípio de dar. Uma igreja com homens e mulheres que entregam as primícias ao Senhor não tem dificuldades. Essa igreja entrega as primícias, no mês seguinte entrega o dízimo e a oferta voluntária, ou oferta movida, ou de dedicação, ou de sacrifício.

A nossa geração é a única que teve a coragem de levantar a voz para romper com o espírito de ruína, pobreza e miséria e é por isso que nossas Igrejas serão chamadas “Casa do Tesouro”, habitação do Deus Eterno - como era chamado o templo bíblico.

O templo de Deus não deve ter necessidade de coisa alguma, nem na casa dos discípulos do Senhor, que são fiéis, pois segundo a afirmação de Davi, não haverá necessidade alguma na sua mesa, nem sua descendência irá mendigar o pão (Salmos 37:25), serão chamados herança eterna do Senhor, porque liberaram e exercitaram sua fé na graça generosa de dar.

Ninguém nunca vai superar a Deus na graça de dar. Ele é o Senhor que libera a sua graça abundantemente com generosidade sobre a nossa vida. As festas bíblicas eram realizadas para que todo Israel fosse abençoado.

Roma arrancou do calendário as festas bíblicas, porque todas elas sinalizam para o Messias. As festas que Roma manteve no calendário contaminaram as festas bíblicas. Pentecostes acontece 50 dias depois da Páscoa e nessa festa Deus começa a trabalhar com a igreja, com o seu povo, para que a nossa lavoura não fique estéril.

Um país onde o salário é estabilizado não tem problemas em dar aumento de salário. Nós somos preocupados com aumento quando há inflação ou quando o país rouba o nosso direito de trabalho. Mas, num país onde há equilíbrio da moeda não há preocupação com aumento de salário, porque não há inflação.

O Brasil vai experimentar essa bênção quando o país for fiel nos dízimos e nas ofertas para o Senhor. Os dízimos e as ofertas encerram a maldição sobre a família e sobre o povo, tanto na questão individual quanto na social (Malaquias 3:1-6).

A Nação que rouba a Deus fica debaixo de maldição e não tem fruto para comer, não tem suas necessidades supridas. Mas a nação fiel nos dízimos, nas ofertas e nas primícias, viverá em fartura, porque Deus mesmo repreenderá o devorador que estava no meio do povo. Quem entrega as primícias prospera na área financeira, espiritual e nas suas conquistas.

Alguns entregam as primícias só por interesse, e Deus diz: faça prova de mim. Seu interesse vale, ainda que seja para provar a Deus, para Å”ver se esse negócio vale:

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança (Malaquias 3:10).

Deus é fiel. Se você devolver o dízimo a Ele, ofertar, entregar suas primícias, virá a bênção sobre você, sua família, seu ministério, seus móveis, imóveis. As bênçãos que Deus manda vêm por janelas, porque se vierem por portas, não teremos condições de recebê-las, pois é uma enxurrada de bênçãos.

E essas bênçãos virão sobre sua vida, sua casa, suas células, seus 12, sobre as Redes, sobre seu ministério. Nós entraremos nas bênçãos das primícias, porque Jesus Cristo é a maior das primícias e, assim, selaremos a graça da provisão na casa do Tesouro.

Entregar as primícias, os dízimos e as ofertas não é fazer nada para Deus, e sim, para nós mesmos. O melhor lugar de se plantar é no terreno do Senhor, porque se plantarmos, com certeza, vamos colher cem por um e quem colhe cem por um perde a noção de colheita, pois isso é uma geometria sobrenatural.

Todos que estão em Jesus têm direito de ser abençoados, porque assim como são as primícias, é a totalidade (Romanos 11:16). O céu não tem pacote de miséria para ninguém, só tem pacote de bênçãos para todos os que querem receber da parte do Senhor.

Chegou o tempo das primícias, da entrega. Deus começa uma nova história para você, começa a mover o relógio dos céus na sua vida e você não será mais envergonhado.

Imagine um reino onde as ruas são de ouro, as bases das casas são de pedras preciosas, o mar é chamado de grande mar de vidro, a árvore dá 12 frutos diferentes no ano e as folhas são remédio para as nações!

Imagine o rei desse lugar descendo uma escada, deixando suas vestes de glória a cada degrau, para viver entre os homens, para liberar na Terra a vida dos céus, para profetizar e declarar as riquezas do Reino, para mostrar pela sua própria vida os princípios de Deus.

Está escrito em II Coríntios 8:9 que conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos. Esse é o Senhor da Glória, o Senhor dos céus, o Rei dos reis que faz alianças.

Quem não quer trocar pobreza por riqueza? Quem não quer trocar carro velho por um carro do ano, um carro mais novo? Todos querem. Essa é a nossa natureza. Ninguém quer fazer aliança com a pobreza.

Numa aliança, o mais forte toma a causa do mais fraco. E ninguém quer se aliançar com o mais pobre, a não ser Roma, com a mentira do voto de pobreza, mas, no entanto, com uma sede milionária. Como alguém pode pregar a pobreza e viver na opulência? Que reino é esse? Porém, Jesus é assim: Ele toma a nossa pobreza, para nos dar Sua riqueza.

Como Senhor das primícias, Jesus quer que treinemos as primícias, porque, se deu certo com Ele, vai dar certo também com cada um de nós. Isso é um envolvimento familiar! Quando entregamos as primícias, toda a família é abençoada, por isso, exercite entregar suas primícias. Jesus tem uma aliança com você: assim como são as primícias, será a totalidade (Romanos 11:16).

Pentecostes é a festa da colheita. Entre hoje na colheita do Senhor obedecendo aos princípios de Deus. Entregar as primícias, os dízimos e as ofertas é cumprimento de princípio.

A Bíblia chama o templo de Casa do Tesouro e quem mantém essa casa são os fiéis. É nossa responsabilidade mantermos a Casa do Senhor.

O dízimo é intocável e inegociável. O dízimo não é nosso, é do Senhor. Quem atrasa o dízimo, precisa quebrar esse decreto de maldição. No Antigo Testamento, a Bíblia diz que quem não entrega o dízimo, vai pagar ao Senhor com 20% mais. “Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao Senhor; santos são ao Senhor. Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor. Não se examinará se é bom ou mau, nem se trocará; mas se, com efeito, se trocar, tanto um como o outro será santo; não serão remidos. São esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai”. (Levítico 27:30-34)

Quando você não entrega o dízimo, está tirando o que é de Deus. E Deus cobra os juros. Se você entregou o dízimo no tempo, desenvolveu a fidelidade. Se não entregou, deve acrescentar a quinta parte. O dízimo é a expressão da nossa fé. Quem não crê, não entrega o dízimo e ainda pensa: “eu vou dar dinheiro pra pastor andar todo bonito?” Se você alimenta esses argumentos no seu coração, eles bloqueiam e fecham as possibilidades da sua fidelidade.

Todas as pessoas que são dizimistas fiéis não passam necessidade. Pode até passar algumas situações complicadas para honrar compromissos, dentro da sua realidade; mas não foi Deus quem fez essas dívidas. Se houve compromisso dentro de obediência, Deus é fiel e vai fazer próspera a sua sementeira.

Qualquer outro compromisso que tivermos, não elimina o dízimo. Nem se deve usar o dízimo para honrar outros compromissos. Quem faz isso fica inadimplente com Deus, e a inadimplência gera falência e escassez. Muitos na Igreja não conseguem ser fiéis a Deus, e o dízimo é expressão da nossa fidelidade. Fidelidade é caráter irrevogável. No século em que vivemos, existem muitas propostas para sermos infiéis, e a Bíblia diz que Deus é fiel conosco toda a vida (II Timóteo 2:13). Deus é a essência da fidelidade. O que podemos ter como resultado disso?

Quando Deus permite que eu mergulhe nEle, quando tenho uma experiência com Ele, a primeira coisa que vai ser deslanchada no meu coração é o desejo de ser fiel a Ele. Fidelidade faz parte da característica de Deus, da Sua essência. Então, se sou dizimista, e comprei uma geladeira, um fogão, uma casa, nada do que fiz anula o meu compromisso de ser fiel dizimista.

Todo dizimista tem regalias diante de Deus. A primeira delas é a porta aberta para a prosperidade. Só será fiel ofertante quem for fiel dizimista, e a porta da fidelidade se abrirá.

Todo dizimista tem o produto do seu trabalho em abundância: Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação (Habacuque 3:17).

Quando entregamos o dízimo, este é confirmado diante do Trono de Deus. Quem não entrega, perde esse privilégio. Em Hebreus 7 está escrito que na verdade homens mortais, na Terra, administram os dízimos, mas estes são recebidos nos céus por Deus. Os dízimos que entregamos a homens, aos introdutores, etc., são confirmados nos céus.

Se você passar muitos meses sem entregar o dízimo do Senhor, tendo que entregar com um quinto a mais, quando é que você vai prosperar? Nunca, porque você atou a fidelidade. E o que fazer com quem atrasou o dízimo? Só o sacerdote com autoridade sobre o povo pode quebrar a sentença daqueles que sonegaram e atrasaram o dízimo e não sabiam que há um decreto de maldição para quem não dizima. Comece hoje algo novo no mundo espiritual a seu favor e impeça o diabo de ter esse argumento lhe prendendo. Todo decreto de maldição criado por ignorância, que entrou em sua vida, será anulado e a bênção do Senhor, que não acrescenta dores, repousará sobre você.

Abra seu entendimento para a frutificação e a prosperidade, para a oliveira que não falha, e não fique impedido no mundo espiritual. Feche as brechas e encerre os argumentos do diabo contra sua área de finanças e bens. Seja fiel e tenha no coração a disposição de honrar ao Senhor com os seus bens, e com as primícias de toda a sua renda; assim se encherão de fartura os seus celeiros, e transbordarão de mosto os seus lagares (Provérbios 3:9-10). 

Fonte: Ap. Renê Terra Nova